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  • Foto do escritorKelly Rossi

A Caderneta de Endereços Vermelha - resenha

Atualizado: 28 de out. de 2020


Autora - Sofia Lundberg

Tradução - Claudio Carina

Editora - Globo Livros

Gênero - Romance

Páginas - 296

Ano - 2020

ISBN - 9786580634460

Classificação - ⭐⭐⭐⭐⭐💖


Sinopse - "Doris vive sozinha em seu apartamento em Estocolmo e passa seus dias dividida entre as poucas visitas que ainda recebe e as conversas semanais por Skype com a sobrinha-neta, Jenny, que vive nos Estados Unidos.

Quando Doris era menina, ganhou de presente do pai uma caderneta de endereços e, desde então, passou a anotar os dados de todas as pessoas que conheceu e amou ao longo dos anos. Ao longo dos anos. Ao passar as páginas, repletas de alguns nomes riscados daqueles que há muito se foram e de outras pessoas das quais há décadas não tem notícias, ela coloca no papel diversas histórias de seu passado - a época em que trabalhou como camareira para uma rica mulher sueca, sua carreira de modelo na Paris dos anos 1930 e a fuga para Manhattan no início de Segunda Guerra Mundial. Com isso, seu desejo é ajudar Jenny a superar uma infância difícil e repleta de fantasmas e, quem sabe, finalmente descobrir o paradeiro de Allan, o grande amor de sua vida, que parece estar perdido para sempre nas brumas do tempo.

A Caderneta de Endereços Vermelha é um romance poderoso e apaixonante sobre o poder das histórias que todos nós carregamos e a importância de transmiti-las para as próximas gerações, além das surpresas que a vida sempre nos reserva. A obra consagra a sueca Sofia Lundberg como uma das maiores - e mais cativantes - vozes da ficção contemporânea."



"Muito sol para iluminar os seus dias, com chuva suficiente para poder apreciar o sol. Muita alegria para expandir a sua alma, dores suficientes para conseguir apreciar os pequenos momentos de felicidade da vida. E muitos amigos para dizer adeus de tempos em tempos."



A Caderneta de Endereços Vermelha carrega uma história sensível que nos faz refletir sobre a vida, amores e sonhos além de qualquer idade.


O livro é envolvente e tocante desde as primeiras páginas. Acompanhamos toda a trajetória de Doris desde sua infância sofrida, que é relatada pela própria protagonista de forma crua e ao mesmo tempo delicada. Doris sempre gostou de escrever e, aos 96 anos, decidiu passar todas as suas memórias para o papel usando como base uma velha caderneta vermelha que ganhou de seu pai quando ainda era criança.


As lembranças de Doris são seus bens mais preciosos e ela não quer partir sem presentear sua sobrinha-neta com todas essas relíquias. O que ela não esperava era ainda viver uma grande surpresa.


"A coisa mais bonita é poder ver a vida nos olhos de uma pessoa."


A composição escrita da obra é encantadora. Os capítulos são intercalados entre presente e passado, assim vamos construindo a história e ligando todos os pontos apresentados. A cada capítulo do passado, também conhecemos mais e mais sobre as pessoas que marcaram a vida de Doris.


"As pessoas tentam viver o máximo possível, mas sabe de uma coisa? Ser a mais velha não tem graça nenhuma. Não faz sentido viver. Não quando todos os outros já morreram."


E que história enternecedora viveu a Doris. Com muitos altos e baixos, ela acabou percorrendo diversos países: Estocolmo, Paris, Estados Unidos... Sofreu as consequências da Segunda Guerra, mas nunca deixou de acreditar em si e em seu destino. Sua inocência a levou por caminhos escusos e sua perseverança a resgatou.


"Eu poderia ter ficado lá para sempre. Meu lugar era entre os livros; era onde me sentia segura."

Eu amei a Jenny, sobrinha-neta da Doris! Todo o cuidado e carinho dedicados à Doris me deixavam com o coração aquecido.


"As vezes não é preciso ter os mesmos interesses ou o mesmo estilo, Jenny. Basta saber fazer o outro rir."


A autora conseguiu construir todos os personagens de forma brilhante. Assim como a Doris, eu acabei me apegando a todos, e a cada nome riscado na caderneta eu sofria junto com a protagonista. Sofria e evoluia... Esse livro é assim: uma evolução constante. A vida sempre continua, então viva o seu melhor!


"Valorize-se. No fim, isso é tudo que importa de verdade. Ninguém nunca é mais do que a própria alma."



Se você ainda não leu, eu espero, do fundo do coração, ter conseguido despertar sua vontade em conhecer essa história incrível.



Beijos, um ótimo voo a todos e até a próxima! 📚💕



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