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Um quarto só para mim - resenha

  • Foto do escritor: Kelly Rossi
    Kelly Rossi
  • 16 de jul.
  • 2 min de leitura
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Título Original - A room of one's own

Autora - Virginia Woolf

Nacionalidade - Inglesa

Tradução - Sofia Nestrovski

Editora - 34

Gênero - Não ficção

Páginas - 176

Ano - 2025

ISBN - 9786555252286

Classificação - ⭐⭐⭐⭐⭐


Sinopse - "Publicado originalmente em 1929, Um quarto só para mim é um ensaio incontornável. Convidada no ano anterior a pronunciar palestras na universidade de Cambridge sobre o tema geral de “as mulheres e a ficção”, Virginia Woolf serviu-se da ocasião para cristalizar suas reflexões de ordens variadas mas convergentes: a condição e a emancipação da mulher no Ocidente, a natureza e as vertentes da escrita feminina, a necessidade de reescrever a história da literatura ― recorrendo, quando necessário, à ficção e inspirada pelas possibilidades que a modernidade e o feminismo inauguravam. Tudo isso com a verve, o humor, a potência intelectual, metafórica e humana de quem, naquela mesma altura da vida, explorava todas essas perspectivas em seu magistral romance Orlando , de 1928, concebido na sequência imediata de Mrs. Dalloway (1925) e Rumo ao farol (1927).

Nesta nova tradução, Um quarto só para mim é seguido por um comentário contemporâneo em que, sob o título de “A querela das mulheres”, a crítica e escritora mexicana Margo Glantz revisita o ensaio de Woolf à luz da condição feminina no século XXI e de uma linhagem de escritoras latino-americanas encabeçada pela grande poeta da Nova Espanha colonial, Sor Juana Inés de la Cruz."



"Nenhuma obra-prima é filha única, solitária; elas nascem dos muitos anos de pensamento coletivo, de pensamento encarnado nas pessoas, até que a experiência das massas se faça ouvir por trás de uma voz particular."


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Levando em conta as circunstâncias temporais e espaciais, incluindo as condições das mulheres e suas lutas, este é um livro revolucionário com ideias criativas, diferente de tudo o mais, vindo da boca de uma mulher moderada, às vezes raivosa e às vezes triste, mas também muito espirituosa no sentindo de trazer um humor único para sua escrita.


E qual melhor maneira de apresentar ideias sem ofender a ideia ou a questão?


Na minha opinião, a questão mais importante que Virginia discutiu não é apenas que as mulheres são capazes de escrever, e não apenas defender seus talentos e criatividade, mas que ela é nossa aliada.

Mais uma luta com um argumento poderoso... Como pode uma mulher que sofre de uma desconexão entre aquilo com que foi criada e aquilo que seu instinto livre e talento ardente a impulsionam a produzir uma produção equilibrada em meio ao cinismo da sociedade e suas vozes desencorajadoras?


A questão levantada no título do livro e sua premissa básica é também a parte mais abrangente da ideia anterior: as mulheres precisam desfrutar de independência – mesmo que relativa – para poder escrever e criar. A independência é o ambiente menos tóxico para qualquer uma de nós.


Então, como uma mulher com renda limitada pode suportar o fardo de sua vida e se prover de um ambiente saudável, alimentação saudável e um lugar adequado para a criatividade?


É triste que essas questões, que foram discutidas na Europa há um século, ainda sejam um fantasma que assombra as mulheres até hoje.



Beijos, um ótimo voo a todos e até a próxima!



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