Eu não poderia estar mais feliz com esse recebido. 🥰
A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy de Larurence Sterne era um grande desejado do segundo semestre de 2022.
A edição especial de ensaio sobre a cegueira de José Saramado está impecável. Está Recheadinho de textos extras e já estou ansiosa para conferir tudo. Começo a leitura em Setembro.
Memorial de Aires do Machado de Assis é minha primeira edição da Peguin nessa edição laranja, já quero todos.🧡
Sobre a tolerância de Locke e Voltaire é um não ficção que está me chamando de não interessante que promete ser.
Vou deixar a sinopse de cada um abaixo. Já leu algum deles? Qual você ficou mais interessado em ler?
"Obra-prima de Sterne com tradução de José Paulo Paes, Tristram Shandy volta às livrarias brasileiras em nova edição.
Obra-prima do humor e da sátira social, A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy é o testamento literário de Laurence Sterne. Estruturada como uma sequência de conversas alimentadas por um anti-herói sempre disposto a mais dois dedos de prosa, ela é comparada a Dom Quixote de Cervantes e Tom Jones de Fielding. Esta “autobiografia”, publicada em nove volumes a partir de 1759, é povoada por alguns dos personagens mais espirituosos da ficção inglesa. Parte romance, parte digressão, ela envolve o leitor em um labirinto criativo que antecipa tendências até mesmo do pós-modernismo. Grande influência em autores do mundo todo, entre eles Machado de Assis e seu Memórias póstumas de Brás Cubas, o livro é considerado um dos pilares do romance moderno por ter distanciado em definitivo este gênero da poesia e do teatro.
Tradução, introdução e notas de José Paulo Paes."
"Edição especial da obra-prima de José Saramago, com prefácio de Julián Fuks e fortuna crítica.
Publicado pela primeira vez em 1995, Ensaio sobre a cegueira é uma verdadeira viagem às trevas da humanidade. Neste clássico moderno da literatura em língua portuguesa, o leitor é dragado para um cenário devastador, onde uma "treva branca" passa a assolar a sociedade, espalhando-se incontrolavelmente. Toda a população deixa de enxergar, exceto por uma mulher, que se passa por cega para acompanhar o marido na quarentena compulsória a que todos foram submetidos. Presos à nova realidade, os cegos se descobrem reduzidos à essência humana. No ano em que se celebra o centenário de nascimento do autor, vencedor do prêmio Nobel de literatura em 1998, a Companhia das Letras lança uma edição especial, com projeto gráfico de Raul Loureiro e obra de William Kentridge na capa, além de prefácio inédito de Julián Fuks e fortuna crítica com textos de Leyla Perrone-Moisés, Marco Lucchesi e Maria Alzira Seixo. Os leitores também terão acesso aos trechos de Cadernos de Lanzarote em que Saramago trata do processo de escrita da obra, selecionados e organizados por Graciela Margarita Castañeda e Pedro Fernandes de Oliveira Neto."
"Um livro de fazer chorar, um livro de enternecer, e estranhamente talvez seja pelas lágrimas que ele nos salva." — Julián Fuks
"Publicado no ano de sua morte, este último romance escrito por Machado de Assis, organizado como uma série de entradas de diário, é um retrato fiel e emocionante tanto da história do Brasil quanto da solidão da velhice.
Último romance escrito por Machado de Assis, Memorial de Aires foi publicado em 1908, ano da morte do autor. Intimista e atento aos detalhes do cotidiano, conta múltiplas histórias de personagens diversos em idade e classe social, constituindo um caleidoscópio que se modifica a cada leitura. Composta em forma de diário, a obra abarca os anos de 1888 e 1889 ― absolutamente centrais para a história do Brasil ― da vida do diplomata aposentado José da Costa Marcondes Aires e de seu círculo de relações. Aqui, o conselheiro Aires, personagem que já aparecera em Esaú e Jacó, compartilha com o autor a condição de viuvez. Ao tratar da velhice e da solidão, Machado de Assis constrói um livro que, apesar de parecer discreto, tem fundo irremediavelmente complexo e ambíguo e dá testemunho da violência presente na realidade social brasileira.
Introdução, estabelecimento de texto e notas de Marta de Senna e Marcelo Diego."
"Junção de dois textos fundamentais da filosofia moderna, Sobre a tolerância reflete tanto sobre nosso papel na sociedade quanto sobre os esforços necessários para se alcançar o bem comum.
Dois textos fundamentais da filosofia são aqui reunidos em uma única edição. Escrita por Locke durante um período de grande efervescência política na Europa e publicada pela primeira vez em 1689, Carta sobre a tolerância foi — ainda que limitado — um dos mais eloquentes apelos do século XVII para o fim da perseguição religiosa. Já Tratado sobre a tolerância, de Voltaire, nasceu como resposta a um erro judiciário na França, em 1762, quando um comerciante huguenote foi acusado e executado em razão do suicídio de seu filho. O filósofo vivia longe do local do crime, mas ao se inteirar do assunto escreveu essa réplica preocupada com a hostilidade religiosa francesa. Ambas as obras refletem sobre o que significa viver em sociedade, e quais os limites que conseguimos romper em nome de um ideal comum. Documentos históricos que pensam as confluências da vida pública e privada, os textos que compõem Sobre a tolerância são leitura indispensável para os dias atuais."
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